27 de junho de 2020

A2 diariodolitoral.com.br SÁBADO, 27 DE JUNHO DE 2020 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial e Redação: Avenida Senador Feijó, , cj - Vila Mathias - Santos - SP - CEP: . Fone: . . . Parque Grá co: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente Até que en im uma boa notícia Thiago P Nascimento so- bre: Kenny Mendes desiste de se candidatar a prefeito de Santos Chove mesmo assim o povo ica em casa! Ah, esqueci, abriram o shopping! Maria Aparecida Chaves so- bre: Frente fria trará chuva forte e ventania para Santos a partir desta sexta-feira Uma pena, seria um ótimo prefeito Elizabeth Larios sobre: Kenny Mendes desiste de se candidatar a prefeito de Santos Desde março e ainda tem gente que precisa ser orientada? Arceliria Cordeiro de Fontes sobre: Em três dias, mais de 1,1mil pessoas foram orientadas sobre o uso de máscaras emSantos E assim são os nossos políticos Hélio Salles sobre: Verea- dor cheira calcinha duran- te sessão online da Câma- ra; veja vídeo Antes da pandemia ra- ríssimas vezes encon- trava cestinha com aspecto de limpeza Osman Andrade sobre: Hi- gienização de carrinhos e cestos de compras passa a ser obrigatória emGuarujá POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE C onsiderável parcela da juventudenão acredita naquiloque fazemos questãode pregar. Como pensar empolítica, se ao seumister se entre- gamtantos inescrupulosos? Alguémde bom senso acreditaria que as dezenas demilhares de mortos servempara alguns se locupletarem?Não inter- romper a corrupçãonemdurante a pandemia é o cúmulo da crueldade. Como acreditar piamentena escola, se tantos diplo- mados engrossamas ilas dos desempregados? Jovens que gostariamde alçar voo, são constrangidos a permanecer na casa paterna, pois desprovidos de condições de se susten- tar dignamente. Sãopequenos sintomas de uma transição bemséria, que só será devidamente analisada depois de alguns séculos. Quemviviana chamada IdadeMédianão tinha ideia de que ela viria a ser assimchamada. Por isso é que, à falta de expressão adequada, costumamos designar esta era de pós-modernidade. Omundodeixou, talvez de initivamente, amodernida- de. Época emque prevalecia o individualismo, o raciona- lismo e oprogresso como ideia central. Hoje, o gregarismo énítidonas gangues, nas “tchurmas”, nas tribos que cami- nham juntas, pensamamesma coisa, usamamesma lin- guageme são igualmente dependentes dos seusmobiles. A razãonão foi su iciente para construir omundo melhor prometidopelos otimistas. Por isso, vale hoje a emoção. As sensações, a intuição, o “aché”. E o futuronão é uma preocupação, para quemvive opresente e se satisfaz comoque ele pode propiciar. São tantas as ameaças de extinçãoda vida sobre a Terra, que a juventude parece inebriada pela curtição. Já que as mudanças climáticas continuam, quenão cumprimos QuiotonemoTratadode Paris, entãovamos aproveitar o tempoquenos resta. Se a representaçãodemocrática não satisfazminhas expectativas, se o eleito sópensa em semanter no cargoou emreeleição, vamos ser contra a política partidária. Alguns se comovemcomo compartilhamento, a solidariedade, a generosidade, não se apegama bens materiais. Isso se veri icana tendência a desprezar o carro, a se satisfazer comespaçosmenores, a tornar a vidamais divertida emais simples. O terrível, para oBrasil, é que amaioria da população está excluída de tudo aquiloque o consumismo alardeia como essencial para a felicidade plena. Sãomuitosmilhões os desprovidos de educação, saúde,moradia, emprego, saneamentobásico. Estes jovens precisamser cooptados para uma participaçãonobanquete propiciadopelaQuar- ta Revolução Industrial que, se continuar assim, vai tornar irreversível a exclusão. Agora que só sobrarãoos jovens, porque os velhos estão condenados, amocidade precisa despertar para as necessidades doBrasil e empreender para quenovas ocu- pações suprama falência do sistema. Vê-sena pandemia que a saúde, assimcomo a educação, poucomereceude atençãodo governo. Haveránecessidade demais pro issio- nais nessa área, assimcomovalorizar a carreira doprofes- sor, notadamente ode educação ísica. Pois quemsouber prevenir e se precaver, levandovida saudável, estarámenos propenso a ser vitimadopelas novas pandemias que, inevi- tavelmente, assolarão a humanidade. Omundoprecisa de jardineiros, de cultivadores do verde que a ignorância egoísta sacri ica, de cuidadores, de leitores, de contadores de estória e de cantores, demalaba- ristas, de artistas, de sonhadores. Eos jovensmostrarão ao mundoque a rendamínima, que pouco foi levada a sério, precisará ser a resposta para amiséria que só crescerá, mesmodepois do auge da tragédia da peste. * José Re- nato Nalini, presidente da Acade- mia Paulista de Letras O jovempós-coronavírus C asa na praia ou na montanha? É uma po- lêmica besta, porque, no im, vai do gosto da pessoa, como diria o outro. Para os en- dinheirados, isso é mais besta ainda, pois eles encerram a controvérsia comprando uma casa no campo e outra na praia. Embora não fosse proprietário da casa em Atibaia onde foi preso nem do apartamento no Guarujá em que passou al- guns meses entre 2018 e 2019, segundo reportagem do Jornal da Band, Fabrício Queiroz mostrou que com uma simples “rachadinha” de tempo é possível curtir os dois: praia e campo. Na praia, imagino, ele certamente espremia umas laranjas para o suquinho matinal. No campo, a predileção era pelos churrascos. É o que mostra uma das fotos do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) divulgada após a sua prisão. Os vizinhos da casa e do apartamento dizem que Queiroz era discreto, assim como foi um vende- dor discreto de carros usados. Aparentemente, não aproveitou a orla do Guarujá. Uma pena, pois todas as medidas de isolamento social só começaram um ano depois de ele deixar a cidade na Baixada Santis- ta. Já em Atibaia, de março para cá, a pandemia deve ter levado a Queiroz a se tornar ainda mais recluso. Não se sabe se conheceu a Pedra Grande. Ao menos, pôde aproveitar o clima ameno da estância paulista. Durante o período em São Paulo, Queiroz deve ter se deparado com outra po- lêmica, uma que distancia paulistas e cariocas: bolacha ou biscoito. Nos mercadi- nhos paulistas, teria Quei- roz pedido um pacote de biscoito, e não de bolacha? O único que se sabe sobre isso é que pagou com dinheiro. Sempre. Para os que não gostam de praia, campo, chur- rasco ou bolacha, a melhor opção é Bangu. Para lá foi Queiroz, que parece nem mais saber onde mora. Além de ser longe do mar, o bairro carioca é um caldeirão: a região já registrou temperaturas máxi- mas acima de 40 graus entre os meses de agosto e março, segundo o Wikipedia. Já ouvi falar que fritar ovo no asfalto é coisa comum em Bangu. Para curtir a praia do Leblon, é preciso percorrer quase 50 quilômetros de carro ou duas horas de ônibus. Na verdade, as praias mais próximas são a do Recreio dos Bandeirantes e a da Barra da Tijuca: cerca de 30 quilômetros de distância e as mesmas duas horas de ônibus. Mas condução não é uma opção para Queiroz, pois é especialista na venda de carros. Na verdade, estando preso, praia está fora das distra- ções de Queiroz. Longe da polêmica da praia e do campo, do bis- coito e da bolacha, do pagamento em cartão ou em dinheiro, resta saber o quanto Queiroz preza todas essas coisas e o quanto suportará o calor infernal de Bangu dentro de uma cela. O ex-assessor tem mui- tas explicações para dar, a começar pelas diárias dos dois Airbnb em que icou em Atibaia e no Guarujá. * FranciscoMarcelino, escritor e cineasta ARTIGO Francisco Marcelino Bolacha ou biscoito?

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