29 de junho de 2020

A2 diariodolitoral.com.br SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JUNHO DE 2020 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial e Redação: Avenida Senador Feijó, , cj - Vila Mathias - Santos - SP - CEP: . Fone: . . . Parque Grá co: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente Mesmo com uma pandemia, a corrup- ção fala mais alto Celso Antunes sobre: Pre- feitura de Peruíbe é denun- ciada por mau uso de verba para a Covid-19 Só falta a mulher dele aparecer no Triplex Marcel Romeiro sobre: An- tes de ser preso emAtibaia, Fabrício Queiroz também icou escondido emGua- rujá Tem que ser investi- gado, o povo tá can- sado de sofrer Cristina Santos sobre: Pre- feitura de Peruíbe é denun- ciada por mau uso de verba para a Covid-19 É um trecho impor- tante para a cidade, por isso a manuten- ção foi rápida Ricardo Souza sobre: Prefei- tura de São Vicente a irma que IPT concluiu laudo téc- nico da Ponte dos Barreiros Virou moda esses dois destinos? Anderson Silva sobre: An- tes de ser preso emAtibaia, Fabrício Queiroz também icou escondido emGua- rujá O brasileiro passa para o mundo o quanto é egoísta, de- sumano Ki Nwani Kimenga sobre: João Doria atualiza Plano SP e estende quarentena até o dia 14 de julho POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE Todos um dia morrerão. Mas é correto que deixem a vida por incúria, incompetência, irresponsabilidade e descaso? U m velho simbolismo fala em “es- conder a poeira embaixo do tape- te”. Essa prática é comum na dis- simulada parcela da humanidade que tem problemas com o enfren- tamento da verdade. Agora o Brasil se excedeu. Está escondendo defuntos sob o tapete. É a tentativa pueril do Ministério da Saúde de ocultar os verdadeiros números dos óbitos para dar a impressão de que o Brasil do desgoverno administrou bem a pandemia. O mais incrível é veri icar a cegueira ou a deliberada má-fé dos fanáticos, sempre à pro- cura de uma justi icativa para a insanidade. Já ouvi de muitos a denúncia de que agora tudo é Covid-19. A pessoa morre de enfarte, de câncer, de AVC e tudo vai para o mesmo balaio da peste. Quem é que não levou em consideração a circunstância de que hospitais repletos com os contaminados pelo novo coronavírus impe- dem o tratamento de outras enfermidades? Portanto, a “gripezinha” ou “resfriadozi- nho” que só se prestaria a aliviar a Previdência Social, levando todos os velhos, está também fazendo morrer outros seres humanos. Os que são candidatos a melhorar as contas do INSS hão de se lembrar, como eu, do FEBEA- PÁ, inesquecível criação do imortal Stanislaw Ponte Preta, que numa certa época veio a co- lecionar as tolices proferidas nas altas esferas governamentais. Era o Festival de Besteiras que assola o País. Se ele estivesse aqui, os volumes hoje for- mariam uma coleção, uma série interminável, uma verdadeira Enciclopédia de sandices. Mas o trágico é que, em nome de interesses muito particulares, pessoas esco- larizadas e que integram a bolha mínima dos privilegiados sustentam o que há de mais infame, tosco, desarticulado e cruel, na sanha de manter o país dividido e rumo ao abis- mo. Morrem dezenas de milha- res. E daí? Todos um dia morrerão. Mas é correto que deixem a vida por incúria, incompetência, irres- ponsabilidade e descaso? Que os mortos que são em- purrados para debaixo do tapete se convertam em companhia inseparável dos que os con- denaram ao esquecimento e venham cobrar, de forma incessante, que se recobre o juízo, a sensatez, a ética, a compaixão e o amor pelo próximo. Tudo isso anda em falta no Brasil de nossos dias. * José Re- nato Nalini, presidente da Acade- mia Paulista de Letras Artigo Debaixo do tapete E sena campanha presidencial eu te dissesse que o próximopresidentenomearia umespecialista em logística para serministroda Saúde, ummilitar apo- sentadoquenunca trabalhou emuma escola pública para serministroda Educação, uma assessora do MagnoMalta para serministra da área deDireitosHumanos, umneonazista para cuidar da área da Cultura, umcondenado por improbidade contra omeio ambiente para cuidar desta área, e queno governo teriamaisministrosmilitares doque em qualquer outro governodaDitadura? Opresidente Bolsonaronão falounada disso.Manteve-se semprena ofensiva ideológica antipetista, anticomunista, ressaltando sua leitura demundo, emque acusava oprincipal partidona sua oposição, de ter destruídoopaís, emgrande medida por ter se aliado à banda podre do famosoCentrão. Mas Bolsonaro faloumuito, antes e durante a campanha eleitoral. Falou emdefesa daDitadura, contra as Instituições, a favor da tortura e de torturadores, admitiu-sena possibilidade de ser sonegador, exaltou a exclusãode parcelas emminoria, ofendeu afrodescendentes, agiudemaneira homofóbica, anti- feminista,machista,misógina, criou factóides sobre “kit gay”, implantaçãode comunismonoBrasil, teorias conspiratórias nas relações internacionais, uma in inidade de teses absurda- mente sustentadas pormilhões de disparos demensagens por redes sociais, apoiadas por estruturas tecnológicas que estamos começando a conhecer a partir de investigações. Oque foi prometidopelopresidentenos impõe uma tarefa de reconhecermos que ele é, semsombra de dúvidas, cumpri- dor de seus compromissos ideológicos. Disse que trabalharia pela ampliaçãodonúmerode armas circulandonopaís. Na Educação, umdesmonte assustador, comcorte de verbas nas Universidades, direcionamentode investimentos a partir de uma avaliaçãodonível de apego à ideologia que seugoverno defende e claras ações de intervençãona autonomia da gestão universitária, culminandona tentativa denomeaçãode reitores diretamente peloministroda Educação. A saúde, pasta primordial emmeio a uma Pandemia, vem sendo tratada comachismos e politicagens, quando a visão cientí ica deveria ser priorizada. Cloroquina, guerra de vaidades comgovernadores e prefeitos, pouco caso, desinformação, desobediência civil doprópriopresidente, estímulo a invasão de hospitais, de tudoumpouco, para traçar umanarrativa que confronte anecessária atuaçãodopresidentena proteçãode vidas e sua responsabilização sobre os efeitos da Pandemia. A estratégia de Bolsonaro, neste caso, temfuncionado emparte, porquemuita gente foi conduzida pelos caminhos anticientí i- cos, danegaçãodos fatos e das teorias não comprovadas de que a Pandemia é obra de chineses, que governadoresmanipulam informações e que o isolamentonão era tãonecessário. Oque icoupelo caminho é a promessa de acabar como im damamata. OCentrãoda Política Podre assume parte doorça- mento federal, comandados pelos líderes doMensalão. Flávio Bolsonaro luta para evitar investigações sobre seu envolvimen- to empossíveis crimes e sua relação e de sua família, incluído opresidente, commilicianos cariocas.Moro jaz na oposição. O STF tornou-se inquisidor do governo, comuma tocha acesana porta doPaláciodoPlanalto. OCongressodivide-se entre os que trabalhamna construçãoda governabilidade comanecessária manutençãodo equilíbrio institucional, no “entrismo”, pelo qualmuitos lutampara ser ampliado, comloteamentode cargos, leia-se, acesso a verbas públicas, emtroca de apoio, e os que tentamque haja os essenciais freios e contrapesos que umaDemocracia exige dos Poderes. Acada dia émais forte a possibilidade de Bolsonaronão terminar seumandato, oude terminar semser voz ouvida, talvez um“vaso”, comoTemer disse sentir-se, antes doGolpe sobreDilma. * Valter Batista, professor e especialista em gestão pública Presidente ou vaso?

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