22 de fevereiro de 2021

A2 diariodolitoral.com.br SEGUNDA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Grá co e Redação: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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A saúde está lamentavél Roberto Felix sobre: Praia Grande e Santos debatem melhorias no sistema de Saúde da Região A insegurança deve ser total. E pior! Tra- ta-se de um problema de di ícil solução Ricardo Baptista Osorio sobre: ‘Somos reféns da cra- colândia’, a irmamoradora das redondezas do VLT Não houve tempo pra se chamar a polícia tendo umbatalhão a menos de 200metros? Gilberto Messias sobre: Ex-prefeito de SV tem apartamento invadido por ladrões É o Brasil do mito.... descendo a ladeira... Já já vem um analfa falar besteira Waldir Dan sobre: Ford diz que não demitirá trabalha- dores de Taubaté e Cama- çari durante negociações Conta outra Jorge Brasil sobre: Ex-pre- feito de SV tem apartamen- to invadido por ladrões Aprovaram, agora queremaparecer se dizendo contra. Vão enganar outro Nelson Cardoso sobre: Caio França pede revoga- ção de artigo que aumenta impostos POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE A s cenas de selvageria na invasão do Capitó- lio, emWashington (EUA), quando depu- tados e senadores discutiam a rati icação da eleição de Joe Biden, mostraram o que acontece quando um presidente desres- peita as instituições, coloca em cheque a credibilidade do sistema eleitoral e ignora os limites de independên- cia dos demais poderes. Um vergonhoso exemplo da considerada maior democracia do Mundo, ummau sinal do que pode ocorrer em outras nações. Aqui no Brasil, em 2022, teremos eleições presiden- ciais. Jair Bolsonaro, desde sua posse, vem in lamando apoiadores contra o Legislativo e o Judiciário. Tem acusado o sistema eleitoral brasileiro de fraude, desa- creditando as urnas eletrônicas. Como Donald Trump, sem apresentar provas. Vale lembrar que em Brasília houve uma tentativa de invasão do Congresso Nacio- nal, e foram lançados rojões contra o Supremo Tribu- nal Federal buscando intimidar os ministros. São recorrentes os ataques do presidente brasileiro à liberdade de imprensa, aos jornalistas. Houve um ato público de manifestantes pedindo o fechamen- to do Parlamento e do STF, que mereceu discurso presidencial. E muitas fakes news contra desafetos políticos que, segundo denúncias de ex-integrantes da cúpula do Governo, têm origem no “Gabinete do Ódio” comandado por um ilho de Bolsonaro. Outro ilho, deputado federal paulista, sugeriu a necessidade de um novo AI-5, medida que suspenderia garantias constitucionais. Outro ilho, parlamentar luminense, denunciado pela prática de “rachadinhas”, tenta obs- truir o processo na Justiça. Não existe revolução sem armas, o presidente da República está abastecendo civis radicais com leis que liberam a compra e o porte de armas e munições. Vários e diferentes fatos, não versões deles, sinalizam intenções nada republicanas. Incluindo recentes amea- ças de repetir, em 2022, a trágica ação burlesca incenti- vada por Trump ao perder as eleições. Bolsonaro tem aberto muitas oportunidades de trabalho, com salários e relevância de imagem, aos militares. Estão ganhando mais, commais bene ícios e mais importância do que nas Forças Armadas. Assim, protege e militariza o poder civil. Sem falar do grande número de colegas de farda que ajudou a eleger. Nem na Ditadura Militar pós Golpe de 1964 tivemos tantos militares deputados, senadores e governadores. Lá na frente, esse pessoal não gostará de perder o espaço conquistado no poder, assim podendo gerar condições para qualquer tipo de ação que garanta Bolsonaro no “comando” do País. Por isso, faz populismo, agride os parlamentares que lhe contrariam, ofende a imprensa, critica a magistratura. Cabe observar, ainda, que o presidente da República busca culpar governadores e prefeitos pelos erros que comete na condução da Saúde. O negacionismo do perigo da Covid-19 pode deixar o País em um caos que interessa para, “em nome da ordem”, ser necessário implantar “medidas especiais”. Ainda bem que, nas Forças Armadas, há o iciais superiores demonstrando responsável atenção a tudo isso. A sociedade também precisa estar ciente e consciente. É hora de unidos, res- ponsáveis e pací icos nos preocuparmos com o futuro da ainda frágil democracia brasileira. * Ricardo Viveiros, jornalista, professor e escritor Democracia em risco Tem vontade de escrever? Pois escreva e ouça apenas o seu coração. Ou, como já disse outro dia, escreva com toda a sua alma. É isso o que vale. E lena Ferrante é uma escritora italiana envolta emmistérios. Acredita-se que esse nome é um pseudônimo esco- lhido por alguém que não quer se identi icar. Ou poderia até represen- tar um grupo que tem ganho notoriedade no mundo inteiro, por causa de seus livros. Agora surge “A vida mentirosa dos adultos”, que transcorre na mesma Nápoles dos outros escritos, a tetralogia “A amiga genial”. Narra quatro anos da vida de uma garota, dos 12 aos 16 e a descoberta de ummundo novo para ela. Filha de professores, integra a burguesia napolitana e nunca havia convivido com a periferia, onde reside uma tia. Mas quem quiser saber mais, tem de ler o livro. O que me leva a repartir com vocês esta re lexão, é o que Elena Ferrante fala sobre o escrever: ela nunca considerou escrever uma forma de terapia. “A escrita, para mim, é algo totalmente diferente: é girar a faca na ferida, algo que pode causar muita dor. Escrevo como aquelas pessoas que viajam de avião o tempo todo por necessidade, mas têmmedo de não sobreviver, sofrem durante todo o voo e, quan- do aterrissam, icam felizes mesmo estando reduzidas a um iapo”. Só vale a pena escrever, se o seu DNA esti- ver naquilo que você produziu. Mas há outra lição de Ferrante, que serve para aqueles que hesitam escrever porque icam presos às regras gramaticais ou se curvam à opinião alheia. Vale ouvir o que ela fala: “Tenho medo das suges- tões que tendem a normalizar o texto, do tipo: não é assim que se diz, está faltando pontuação, essa palavra não existe, é uma formulação impró- pria, é uma solução antipá- tica, assim ica mais bonito. Mais bonito? A edição perigosa é a que zela pelo respeito do cânone estético vigente e também a que favorece anomalias compatíveis com o gosto difuso”. Por isso, se alguém disser “no seu texto há coisas boas, mas precisamos trabalhar nisso”, é melhor retirar o manuscrito. Aquela primeira pessoa do plural é alarmante”. Tem vontade de escrever? Pois escreva e ouça apenas o seu coração. Ou, como já disse outro dia, escreva com toda a sua alma. É isso o que vale. O politicamente correto acaba com a criatividade e coloca freios que maculam a imaginação, em nome de uma correção que gera algo medíocre. * José Re- nato Nalini, presidente da Acade- mia Paulista de Letras Artigo A vidamentirosa dos adultos

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