31 de julho de 2021

A2 diariodolitoral.com.br SÁBADO, 31 DE JULHO DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Grá†co e Redação: Rua General Câmara, „… - Centro - Santos CEP: ˆˆ.ŠˆŠ‹ˆ„„ - Fone: ˆ . Š ‹„ Šˆ . São Paulo: Rua Tuim, ˆŠˆ‹A - Moema, São Paulo - SP - CEP Š…ˆ ‹ ˆŠŠ - Fone: ˆˆ. „Ž‹ ŠŠ . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Eduardo Cavanha, sobre: Funcionário da Sabesp contrai malária no Poço das Antas Tendência! Anildo Bezerra sobre: Fun- cionário da Sabesp contrai malária no Poço das Antas Mais essa! Silvia Lisboa, sobre: Fun- cionário da Sabesp contrai malária no Poço das Antas O nosso capitão mito irá apresentar as pro- vas na hora certa. Giovanna Fisher, sobre: Bolsonaro chama impren- sa para apresentar fraudes eleitorais Eitaaaa!!! Janete Souza sobre: Fun- cionário da Sabesp contrai malária no Poço das Antas Não pode se compro- var pois as urnas não são auditáveis. Gilberto Moyano, sobre: Bolsonaro chama impren- sa para apresentar fraudes eleitorais POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE O Brasil é a República em que o Impossível acontece muito acima do que poderia suge- rir a mais criativa das mentes. O crime rece- be uma sanção, mas não aquela costumeira, sobe a fórmula de um castigo. Merece, em alguns lugares, uma sanção premial. Isso mesmo: um prêmio, um incentivo. É o que está acontecendo em Rondônia. 220 mil hectares de terra que foram desmatados e grilados para a criação de gado, são desafetados de duas unidades esta- duais de conservação e avaliados em quase 2 bilhões de reais. Só que os invasores poderão regularizá-los por um preço com desconto de 98%. Ou seja: ganharão as terras de graça, como se estivessem a pagar por elas. É o que denuncia a geógrafa e pesquisadora da univer- sidade federal de Rondônia, Amanda Michalski. Estudiosa do mercado de terras de União Bandeirantes, distrito de Porto Velho, assistiu, aterrada, à sanção de uma lei pelo governador coronel Marcos Rocha, que na prática extinguiu a reserva extrativista Jaci Paraná. Esta reserva perderá 88% de seu território e também sofreu desfalque de 50,6 mil hectares o parque estadual Guajará-Mirim. Incompreensível o fato de que, horas antes de san- cionar a lei, o governador tenha chegado a assinar uma mensagem de veto endereçada à Assembleia Legislativa, depois suprimida do diário o¹icial do estado de Rondô- nia. Na mensagem original, o governador chamara a lei de “maior retrocesso ambiental de Rondônia”. O que o terá levado a mudar de opinião? Segundo a geógrafa, a re- gularização de área superior à soma dos territórios dos muni- cípios de São Paulo e Salvador bene¹icia a elite agropecuária de Rondônia. Antes mesmo desse atentado, na reserva Jaci Paraná já existiam cerca de 120000 cabeças de gado. Os invasores bene¹iciados com a regularização pagaram preços irrisórios muito abaixo do valor real. Desfalque no patrimônio do povo. A redução de áreas de conservação para permitir a pri- vatização dessas terras, reforça a lógica de que o patrimô- nio público está disponível para a invasão, ainda que a lei já a tivesse destinado a para a conservação. Essa a lógica que prevalece num país que destrói sua cobertura vegetal e extermina sua exuberante biodiversi- dade, jogando fora a oportunidade de faturar alto com a política de descarbonização, que traria trilhões de dólares de investimentos internacionais. Triste e pobre Brasil. * José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras ARTIGO José Renato Nalini Inversão da lógica SANDRO PEREIRA/FOLHAPRESS Ressaca na Ponta da Praia IMAGEMDA SEMANA

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