8 de outubro de 2021

Esta página faz parte da edição impressa produzida pelo Diário do Litoral com circulação em bancas de jornais e assinantes. AUTENTICIDADE DA PÁGINA. A auten�cidade deste documento pode ser conferida através do QR Code ao lado ou pelo site http://dldigital.com.br A7 diariodolitoral.com.br Sexta-feira, 8 De outubro De 2021 Brasil Bolsonaro veta absorvente gratuito A O Presidente Jair Bolsona- ro vetou o projeto de lei que previa a distribuição gratuita de absorvente, a proposta foi aprovadanoCongressoemse- tembro. A proposta institui o Pro- grama de Proteção e Promo- çãodaSaúdeMenstrual. Todos os artigos que previam a dis- ponibilização de graça do pro- duto de higiene, seu principal foco, foramvetados. Bolsonaromanteveapenas trecho que institui a criação do programa como “estraté- gia para a promoção da saúde eatençãoàhigiene”, comoob- jetivode “combater aprecarie- dademenstrual”. Opresidente também manteve a determi- naçãodecampanhainformati- va sobre saúdemenstrual. O projeto de lei previa como beneficiárias do progra- ma estudantes de baixa renda matriculadas emescola públi- ca, mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade so- cial extrema, mulheres pre- sidiárias; e mulheres interna- das em unidades de medida socioeducativa. (FP) SAÚDEMENSTRUAL A OestadodoRiode Janeiroe SãoPauloestãoemdiscussões sobre a flexibilização do uso de máscaras, mas a medida é vista com ressalvas por De- nise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do Instituto Sabin (EUA). O governador de São Pau- lo, João Doria, afirmou nesta quinta-feira (6) que a decisão sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras deve ocor- rer nesta quinta (7) durante uma reunião com membros do PEI (Programa Estadual de Imunização), do Comitê Cien- tífico e o secretáriomunicipal de Saúde de São Paulo, Edson Epidemiologista fala sobre uso demáscara opcional Capitais de São Paulo e Rio discutemflexibilizar uso demáscara já nos próximos dias; medida é alvo de discussão entre especialistas Ronaldo Silva/Futura Press/Folhapress Aparecido. “Não sou contra a flexibili- zação, desde que seja feita da maneiracorreta, usandoos in- dicadores corretos e na hora correta”, diz Garrett. Ela indica que, em algumas ocasiões, o usodamáscaranãoénecessá- rio, como em lugares abertos emque não há interação com outras pessoas. Porém, ela diz, é preciso bom senso. Caso a pessoa es- teja ao ar livre, porém, aglo- merando de alguma forma, a máscara é essencial. Ela cita como exemplo a rua25deMarço. Lá, apesardeo comércio ser em espaço aber- ‘Não sou contra a flexibilização, desde que esta seja feita da maneira correta’, afirma a epidemiologista Denise Garret to, há um fluxo intenso de co- merciantes e compradores. A mesma recomendação vale para lugares fechados. “Chega em um ponto da pandemia em que temos que focar naquilo que é essencial”, afirma a médica, que ava- lia que o fundamental, neste momento, é evitar comparti- lhar o ar. Apossível flexibilizaçãodo uso de máscaras acontece em meio à queda no número de óbitos por Covid-19 e ao avan- çonavacinação. Nestaquarta- -feira (6), oestadodeSãoPaulo superouos EstadosUnidos e a Europaaochegar a60%dapo- pulação totalmente vacinada contra a covid. Garrettdiz, noentanto, que é errado avaliar apenas a taxa de cobertura vacinal para dis- cutir o fimda obrigatoriedade nousodasmáscaras. Segundo ela, o indicador principal para essa tomada de decisão deve ser a circulação viral, ou seja, o número que resulta em no- vos casos e, consequentemen- te, emnovos óbitos. “De certa forma, a taxa de cobertura vacinal influencia na circulação,mas, comas no- vas variantes, nadaégarantia”, explicaGarrettquecitaasitua- ção de Singapura. Opequeno país, localizado nosudesteasiático, atéhápou- co era referência no contro- le de pandemia, commais de 80%dapopulação totalmente vacinada. A ilha, porém, pas- soua registrar uma alta deno- voscasosnofinal desetembro. No caso de Singapura, ela analisa que há um problema de controle em decorrência da variante delta. “Trata-se de uma variantemuito trans- missível”, relembra a especia- lista, que afirma que é preciso analisar a taxa de cobertura vacinal de outra forma. “Lá, ainda há 20% da po- pulação que não está vaci- nada. Quando a variante en- contra esses 20% é a mesma coisa que colocar fogo em uma floresta seca. A varian- te não vai ‘parar de queimar esse galho seco’ até que haja uma medida de prevenção”, exemplifica. (FP) A A Câmara aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que prevê a volta de gestan- tesaotrabalhopresencial após elas se imunizarem contra a covid-19. O texto altera a Lei 14.151/21, quegarantiuoafasta- mentodagestantedotrabalho presencial com remuneração integral durante a pandemia, esegueparaanálisedoSenado. O projeto aprovado é um substitutivoda relatora, depu- tada Paula Belmonte (Cidada- nia-DF) egaranteoafastamen- to apenas se a gestante não tiver sido totalmente imuni- zada, ou seja, tenha se passa- do um prazo de 15 dias após a segunda dose. Atualmente não há este critério. O empre- gador tambémtemaopçãode manter a trabalhadora em te- letrabalho com remuneração integral. Se a opção for pelo retor- Câmara aprova retorno de gestantes ao trabalho no ao presencial, a emprega- da gestante deverá retornar ao trabalho nas hipóteses de encerramento do estado de emergência; após sua imuni- zação completa; se ela se recu- sar a se vacinar contra o novo coronavírus, assinado um ter- mo de responsabilidade; ou se houver aborto espontâneo com recebimento da salário- -maternidade nas duas sema- nasdeafastamentogarantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Para a relatora, o texto ga- ranteoafastamentoenquanto nãohá aproteçãoda imuniza- çãoeresolveoproblemadose- torprodutivo. “Hoje, 100%está sendopagopelosetorproduti- voe,muitasvezes, omicroem- presário não tem condições de fazer esse pagamento. Vá- rias mulheres querem retor- nar ao trabalho, pois muitas vezes elas têm uma perda sa- larial porque ganham comis- são, hora extra”, disse Paula Belmonte. Se a gestante não puder exercer sua ocupação a dis- tância, mesmo com alteração de sua função, a situação será considerada como gravidez de risco até ela completar a imunização. (AB) Texto substitui Lei 14.151/21 que garantiu afastamento de gestantes com remuneração no auge da pandemia A Uma organização crimi- nosa especializada na fabrica- ção, comercialização e distri- buiçãode cédulas falsas, além de lavagem de dinheiro, foi desarticulada pela Operação J029, da Polícia Federal nesta quinta-feira (7). Na ação, foramcumpridos seis mandados de prisão e 18 de busca, nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catari- na. Também foram apreen- didos veículos e executado o bloqueio de contas bancárias dos envolvidos. “A investigação apurou que a organização atua des- de 2012. Nesse período, foram apreendidas 75 mil cédulas produzidas pelo grupo, tota- lizando R$ 6,7 milhões falsos colocados emcirculação. Nos últimos anos, o grupo se utili- zava da compra de mercado- rias, principalmente celulares PF desarticula quadrilha que distribuia notas falsas Polícia Federal (PF) desarticulou nesta quinta-feira uma quadrilha especializada emdistribuir cédulas falsas na operação J029 Divulgação/Polícia Federal e eletrônicos, emplataformas de negociação de produtos usados, para repassar o di- nheiro falso”, detalhou a PF. O líder da organização, que não teve a identidade revelada, é considerado um dos principais falsificadores demoeda do Brasil, estava fo- ragido desde 2016 e foi preso no final de julho pela Polícia Federal. (FP) A O endividamento das fa- mílias que moram na cidade de São Paulo está atingindo os maiores patamares dos últi- mos anos com o aumento da inflação e o lento crescimento da economia. Dados da Federação do Co- mércio de Bens, Serviços e Tu- rismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) levantados na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumi- dor (PEIC) apontam que, em setembro, o percentual de fa- míliaspaulistanasendividadas atingiu 69,2%. O nível de endividamento apontado pelo indicador no mês passado foi o maior des- de dezembro de 2004, quan- do alcançou 69,7%, e já vem emtrajetória ascendente inin- terrupta desde o início do ano. Foramouvidas cercade 2,2mil consumidores na capital pau- lista para a pesquisa. Além disso, o resultado de setembro representa um au- mento de 10,7 pontos percen- tuais em comparação com o Onível de endividamento apontadopelo indicador nomês passado foi omaior desde dezembrode 2004 MARCOS SANTOS/USP IMAGENS Famílias da Capital têmmaior endividamento em17 anos mesmo período do ano passa- do, e de 2 pontos ante agosto. Os dados apontam ainda que, entreas famíliasque rece- bematédez saláriosmínimos, a taxa de endividados atingiu 71,1%. Já para as famílias com ganhosacimadessepatamar,o percentual cai para 63,5%. AsestimativasdaFecomer- cioSPindicamquesãohojecer- cade2,76milhõesde larescom algumtipodedívidanoEstado, um aumento de 81 mil em re- lação aomês anterior, e de 442 mil embases anuais. CARTÃO. Nestecenário,apesquisaapon- taqueautilizaçãodocartãode crédito acaba sendo uma das principais alternativas encon- tradas para a manutenção do consumo. No mês passado, as famílias que declararam ter dívidasnocartãochegaramao maiorpatamardasériehistóri- ca iniciada em 2004, de 81,1%, ante 80,7% em agosto, e 72,8% há umano. Amatéria comple- ta no site. (FP) DÍVIDA. Nas famílias que recebematé 10 salários mínimos, a taxa de endividamento atingiu 71,1%, diz pesquisa

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