23 de outubro de 2021

Esta página faz parte da edição impressa produzida pelo Diário do Litoral com circulação em bancas de jornais e assinantes. AUTENTICIDADE DA PÁGINA. A auten�cidade deste documento pode ser conferida através do QR Code ao lado ou pelo site http://dldigital.com.br A2 diariodolitoral.com.br SÁBADO, 23 DE OUTUBRO DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em ��/��/���� . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB �����/SP� . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Gráfico e Redação: Rua General Câmara, ��� - Centro - Santos CEP: ��.������� - Fone: ��. ��������� . São Paulo: Rua Tuim, ����A - Moema, São Paulo - SP - CEP ������ ��� - Fone: ��. ��������� . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. Fundador - Sergio Souza sergio@diariodolitoral.com.br Diretor Presidente - Alexandre Bueno alexandre@diariodolitoral.com.br Diretora Administrativa - Dayane Freire administracao@diariodolitoral.com.br Editor Responsável - Arnaud Pierre editor@diariodolitoral.com.br Site e redes sociais site@diariodolitoral.com.br Fotografia fotografia@diariodolitoral.com.br Publicidade publicidade@diariodolitoral.com.br - marketing@diariodolitoral.com.br Financeiro financeiro@diariodolitoral.com.br Gráfica grafica@diariodolitoral.com.br Telefone Redação - ��. ��������� Telefone Gráfica - ��. ��������� Site - www.diariodolitoral.com.br FALE COM DIÁRIO Informação é Tudo Somos Impresso. Somos Digital. Somos Conteúdo. Diário do Litoral - �� anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente Acho que já acabou a covid né? Simone Modesto Sobre: Vereador desrespeita segu- rança ao não usar máscara na Câmara de Santos nada. ele temque fazer o dólar subir pra lucrar mais umpou- quinho. Lorena Flosi sobre: Secre- tários ‘abandonam barco’ e aliados recomendam que Guedes peça demissão Com um nível desses não é a toa que só sai projeto “fantástico” Maria Aparecida Chaves sobre: Vereador desrespei- ta segurança ao não usar máscara na Câmara de Santos Centro abandonado.. Cláudio Rodrigues Rodri- gues sobre: Festival Leia Santos quer agitar o Centro com leitura e solidariedade Bolsonaro tbem. Não usa! Ivani ivani sobre: Verea- dor desrespeita segurança ao não usar máscara na Câmara de Santos Quantomais o com- bustivel e pedágio au- menta ae que a paulis- tada vemempêso!! AndersonMiranda so- bre: Pesquisa aponta que paulistas pretendem viajar neste �im de ano POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE Q uando os portugueses chegaram ao Brasil precisa- ram comprar comida e arrumar guias para conhe- cer a região, então resolveram pagar aos índios com moedas de prata que trouxeram de Portugal. Os índios não aceitaram, moedas não tinham o menor valor para eles, preferiram cachaça e ferramentas. Mas com o tempo isso foi mudando e o dinheiro do homem branco passou a ter muito valor. Não foi exatamente assim, mas tudo bem. Em 2008 um certo Satoshi Nakamoto criou uma criptomoe- da chamada Bitcoin. É algo como as milhas que a gente recebe quando faz uma viagem de avião, e pode depois troca-las por outra viagem ou por algum produto. Então milhas são dinheiro digital. No começo ninguém con�iava no Bitcoin, não se dava valor nenhum, mas com o tempo as pessoas resolveram apos- tar nele, e isso foi dando a ele a credibilidade que toda moeda precisa para representar um valor. Neste momento uma onda gigantesca de criptomoedas está varrendo o mundo todo. Mas o que é importante saber sobre esse assunto? Hoje, além do Bitcoin, existem cerca de 12 mil criptomoedas pelo mundo, e grande parte delas temmuito mais perspectivas de futuro do que o ele. O Bitcoin sozinho carrega o mercado de criptos sem di�iculdade, é a moeda com valorização mais expressiva, é a que temmaior volume de negociação e é a mais lembrada, o que faz dela a líder. Do ponto de vista técnico ela é perfeita: é segura, é rentável e tem uma tiragem limitada, o que cria uma relação oferta-e-procura muito interessante. Mas ela tem um defeito grave diante das novas criptos, ela não tem um propósito, uma missão. A Ethereum, por exemplo, nasceu com o propósito de ser um ecossistema para contratos inteligentes, isso quer dizer que qualquer pessoa pode usar a estrutura de segurança dela para criar um aplicativo que vá resolver algum problema, por exemplo facilitar emprés- timos bancários, segurança da internet, venda de propagandas, logística, educação, etc. E isso é muito interessante, pois uma moeda que ainda entrega serviços valiosos tem potencial para crescer, na medida em que mais e mais pessoas desenvolvem esses serviços sobre ela. Outra moeda em destaque é a Axie In�inity, que nasceu como um game que permite que os jogadores criem ‘objetos’ dentro do jogo e podem vende-los para outros jogadores. Isso atraiu uma legião de jogadores em busca de ganhar dinheiro, e assim o jogo se valoriza, e quem compra a moeda vê a sua cota valorizar também. Funciona mais ou menos como comprar ação de uma empresa na bolsa de valores. Há casos de valoriza- ção de mais de 2000% em poucos meses, algo completamente extraordinário. Mas é ummercado que �lutua muito, você pode comprar mil reais hoje e amanhã encontrar apenas metade disso na conta, se o preço da moeda cair. Uma estratégia, então, é usar apenas dinheiro que você não vai precisar a curto e nem a médio prazo, a longo prazo as melhores moedas tendem a ter uma valorização muito maior que todos os outros investi- mento tradicionais. Outra característica desse mercado é que as moedas de determinados nichos tendem a ser mais seguras que outras, e assim se valorizar mais. As moedas criadas para o mercado de games, por exemplo, estão em alta, e assim devem continuar por mais algum tempo. Outro mercado que tem se valorizado são as moedas que se propõe a resolver questões de segurança da internet, como a Hacken Token, as de mídia, como a TRON, as de serviços, como a Synthetix. Então, antes de começar a investir, primeiro você deve procurar moedas que oferecem algum tipo de serviço agregado, que não sejam ape- nas uma moeda, e que seja um serviço importante, que atraia muita atenção e investimentos. Evite as chamadas MEMES, elas devemmorrer com o tempo. Outra coisa, evite dar atenção aos comerciais na internet de pessoas prometendo rendimento al- tíssimos, o objetivo delas, em geral, é administrar o seu dinhei- ro para você, e isso pode não ser seguro, normalmente a gente procura uma Exchange de renome. Mas, sim, esse é ummerca- do muito interessante e promissor, você só precisa se informar bem, antes de entrar. * Silvio Sebastião Pinto, analista programador e escritor Devo comprar Bitcoin? A gratidão é uma das virtudes mais negligen- ciadas. Dá-nos o Evangelho notícia a respeito. Quantos foram os cegos que passaram a enxer- gar depois do milagre do Nazareno? Quantos fo- ram os que voltaram para agradecer? Con�ira-se. Atribui-se a Napoleão, já no exílio na ilha de Santa Hele- na, �icar sabendo que alguém o difamava. Estranhou! Teria comentado: “Não me recordo de haver feito algum bene�ício a ele!”. Pois a ingratidão ocorre sempre em relação àquele que foi favorecido. Há explicações para isso. O egoísmo humano considera obrigação de todos fazer o máximo pelo outro, que não tem o dever de agradecer. Mas há outro argumento de ordem psicológica. Aceitar que alguémmereça reconhecimento por um favor prestado é lembrar uma fragilidade. O ególatra se considera humilhado se tiver de se encarar como um humano que um dia necessitou dos prés- timos de outro. É próprio da fraqueza de cará- ter dos seres racionais esquece- rem-se, rapidamente, das benes- ses recebidas. Assim que obtido o intuito ou objetivo, destina-se o fato ao mais submerso arquivo da inconsciência. Diante da ingratidão, muitos se decepcionam. Acreditavam que os protestos de afeição e admiração fossem reais. Iludiram-se com o achego de quem apenas mirava a obtenção de algo. É muito di�ícil para alguns que ocupam cargos ou fun- ções consideradas nobilitantes, ou seja, aquelas que podem ajudar naturalmente o semelhante, defrontar-se com o ostracismo a que são relegados, assim que deixam o espaço funcional. Sempre oportuno recordar o conto do asno carregando relíquias. O jumento �ica envaidecido ante as reverências de quem acompanha a procissão, com o ostensório preso ao seu lombo. Na sua ingenuidade, acredita que os huma- nos se prostram de joelhos para homenageá-lo. Quando, na verdade, era a relíquia – ou o ostensório – que merecia a genu�lexão. Haverá o dia em que, despojado das vestes talares, ou da farda, ou da caneta que podia nomear, ele voltará ao está- bulo. Aí, então, conhecerá os seus amigos. Que se reduzem drasticamente. É bom não se iludir. Gratidão é joia raríssima. Quase como água límpida e fresca no deserto das vaidades. * José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras ARTIGO José Renato Nalini Vários tons de ingratidão

RkJQdWJsaXNoZXIy NTg0OTkw