29 de novembro de 2021

A2 diariodolitoral.com.br SEGUNDA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Grá co e Redação: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. Fundador - Sergio Souza sergio@diariodolitoral.com.br Diretor Presidente - Alexandre Bueno alexandre@diariodolitoral.com.br Diretora Administrativa - Dayane Freire administracao@diariodolitoral.com.br Editor Responsável - Arnaud Pierre editor@diariodolitoral.com.br Site e redes sociais site@diariodolitoral.com.br Fotogra a fotogra a@diariodolitoral.com.br Publicidade publicidade@diariodolitoral.com.br - marketing@diariodolitoral.com.br Financeiro nanceiro@diariodolitoral.com.br Grá ca gra ca@diariodolitoral.com.br Telefone Redação - . Telefone Grá ca - . Site - www.diariodolitoral.com.br FALE COM DIÁRIO Informação é Tudo Somos Impresso. Somos Digital. Somos Conteúdo. Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente VAMOS DAR UM SAL- VE AOS TURISTAS Ari Pontis, sobre: Sabesp retira 3 mil toneladas de lixo do esgoto da Baixada Santista O pessoal é muito irresponsável Anamari P Prado, sobre: Sabesp retira 3 mil tone- ladas de lixo do esgoto da Baixada Santista Como não amar os turistas? Julio Vinicius Gois, sobre: Sabesp retira 3 mil tone- ladas de lixo do esgoto da Baixada Santista Esses sim é um amor incondicional Roberto Santista, sobre: Shopping de Santos reu- nirá dezenas de cães para celebrar ‘Natal canino’ Adivinha de quem é a culpa Daniel Furlan, sobre: Sabesp retira 3 mil tone- ladas de lixo do esgoto da Baixada Santista Carnaval de Rua será novo desastre, idem ao de 2020 Ricardo Venerando, sobre: Comitê cientí ico de SP diz que é cedo para prever carnaval na rua POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE O pensador coreano Byung-Chul Han (1959), grande referência da iloso ia contemporânea, tem escrito muito sobre o excesso de positividade, fenômeno global da face quase esotérica do capi- talismo digital, que nos levará a uma sociedade do cansaço sem imunidade e do imediatismo sem futuro. Na obrigação de ser feliz a qualquer custo e produzir de qualquer forma, icamos cegos às questões fundamentais que permeiam uma humanidade dotada de bom senso. A felicidade vendida assim como positividade, será nossa condenação. Ainda que não percebamos, é só um produto empacotado com papel dourado e destrutivo como bomba atômica. A ideia de que estamos condenados à positividade, faria corar Jean-Paul Sartre (1905-1980), ilósofo francês existencia- lista que defendia a tese de que somos condenados sim, mas, à liberdade. Enquanto para Sartre a consciência da liberdade nos causa angústia, pois toda ela é tomada pela responsabilidade ética das escolhas que fazemos, a condenação à positividade surge como escolha já feita alheia às nossas vontades e possibilida- des, como uma segunda natureza sem que eu tenha me dado conta da primeira. Uma espécie inconsciente de histeria sem nenhum sistema de defesa. Como lembra Han, “a positivação do mundo faz surgir no- vas formas de violência (...) elas são imanentes [próprias] ao sis- tema. Precisamente em virtude de sua imanência, [por já fazer parte do sistema], não evocam a defesa imunológica. Aquela violência neuronal que leva ao infarto psíquico é um terror da imanência. Esse se distingue radicalmente daquele horror que procede do estranho [os agentes patogênicos] no sentido imu- nológico. (...) Assim, a violência neuronal, ao contrário, escapa a toda ótica imunológica, pois não tem [oposição], negatividade. A violência da positividade não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva. Por isso é inacessível a uma percep- ção direta.” Às vezes, penso se já não acordamos ligados numa reali- dade emaranhada de cabos usb, conectados via wi- i, logados nas corporações_ chamadas de redes sociais pelos zumbis da “novilíngua”_ e prontos a viver um dia de likes e deslikes na ro- tina de nossa, assim vivida, semi-existência. Nada escapa a isso, vida pessoal (sem sujeito), trabalho (sem emprego), religião (sem transcendência), entretenimento (sem graça) e receitas ricas em ibras para alegria do intestino preguiçoso e da cabeça latulenta. Vivemos observados por câmeras, controlados por micro- dados de grandes empresas de tecnologia e estimulados a um consumo desenfreado pelo direcionamento dos algoritmos na virtualidade de nossa holográ ica vida com consequências reais. E, nummomento pandêmico como o que estamos, onde muitos acreditaram que uma onda de realidade e solidariedade contagiaria o planeta levando todos nós para uma compaixão automática, ampliando os laços e diminuindo as desigualda- des, ica o alerta e a esperança de Byung-Chul Han para re letir- mos: “Nenhum vírus é capaz de fazer a revolução. O vírus nos isola e individualiza. Não gera nenhum sentimento coletivo forte. De alguma maneira, cada um se preocupa somente por sua própria sobrevivência. (...) Não podemos deixar a revolução nas mãos do vírus. Precisamos acreditar que após o vírus virá uma revolução humana. Somos NÓS, PESSOAS dotadas de RAZÃO, que precisamos repensar e restringir radicalmente o capitalismo destrutivo, e nossa ilimitada e destrutiva mobilida- de, para nos salvar, para salvar o clima e nosso belo planeta.” E aí, seguimos sob controle em nossas bolhas e na mais perfeita paz em nossa desgraça “high-tech”? * DiegoMonsalvo, professor de loso a e escritor Positividade, outro nome da violência U m bancário de Belo Horizonte, gostava muito de pescaria e sempre se dirigia acompanhado da esposa e uma ilhi- nha de 2 anos de idade para um rio das proximidades. Era um domingo e, como sempre faziam, punham a canoa no rio e i- cavam por um bom tempo pescando. Porém, nesse dia a ilhinha caiu na água. O pai logo pula e resgata a menina, porém, já estava morta. Diante dessa circunstancia o pai fez um juramento de nunca mais pescar. Sua vida mudou radicalmente a ponto de viver cabisbaixo, não sair mais de casa, falava muito pouco. Sua vida passou a ser de casa para o banco e do banco para casa e mais nada. Passado algum tempo o casal teve outra ilha e, quando contava com quase dois anos o bancário diz a esposa: - Hoje “me deu uma coisa estranha”, uma vonta- de de pescar e levar nossa ilha. A esposa assustada diz a ele: - Você está doido ? Então, eu vou junto, e ela não vai entrar na canoa não ! E assim fez. Chegando ao local a menina logo se assusta e nervosa diz ao pai: - Cuidado, papai, senão eu vou morrer de novo! Diante do que a menina, de apenas 2 anos disse suspenderam a pescaria e logo retornaram para casa, porém, a expressão da ilha daquele dia não saia do pensamento deles. Foi quando um dia decidiram ir a Pedro Leopol- do falar com Chico Xavier que ouvindo atentamen- te o relato dos pais lhes diz: - Claro, a ilha tão querida voltou !!! * José da Conceição de Abreu, é Kardecista e apresentador de rádio e TV COISAS DE LÁ E DE CÁ José Abreu colaborador Chico Xavier e a filhaquevoltou

RkJQdWJsaXNoZXIy NTg0OTkw