11 de janeiro de 2022

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São Paulo: Rua Tuim, ˆŠˆ‹A - Moema, São Paulo - SP - CEP Š…ˆ ‹ ˆŠŠ - Fone: ˆˆ. „Ž‹ ŠŠ . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. Fundador - Sergio Souza sergio@diariodolitoral.com.br Diretor Presidente - Alexandre Bueno alexandre@diariodolitoral.com.br Diretora Administrativa - Dayane Freire administracao@diariodolitoral.com.br Editor Responsável - Arnaud Pierre editor@diariodolitoral.com.br Site e redes sociais site@diariodolitoral.com.br Fotogra†a fotogra˜a@diariodolitoral.com.br Publicidade publicidade@diariodolitoral.com.br - marketing@diariodolitoral.com.br Financeiro ˜nanceiro@diariodolitoral.com.br Grá†ca gra˜ca@diariodolitoral.com.br Telefone Redação - ˆ . Šˆ‹Ž Telefone Grá†ca - ˆ . Š ‹„ Šˆ Site - www.diariodolitoral.com.br FALE COM DIÁRIO Informação é Tudo Somos Impresso. Somos Digital. Somos Conteúdo. Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente ‘E daí? Não sou covei- ro...’, disse o presidente da República. Maroka Browser sobre: 2021 foi o ano mais mor- tal da história na Baixada Santista Nova pandemia era esperada. Laborató- rios estão enchendo os bolsos de dinheiro... Luis Manuel, sobre: Com piora em índices, Brasil ultrapassa 620mil mortes por Covid Omundo se acaban- do e as pessoas con- tinuam cegas . Politi- cagem barata não vai melhorar nada. Ferreira Iara sobre: 2021 foi o ano mais mortal da his- tória na Baixada Santista Se realmente tives- sem feito promoção, não precisariam fazer leilão. Renata Noveli Gerardi, so- bre: Após fechar lojas, mais de 30mil itens do Extra vão a leilão Meu Deus, será que essas pessoas que estão morrendo não tomaram as vacinas? Elizabeth Larios sobre: Com piora em índices, Brasil ultrapassa 620mil mortes por Covid Deveriam ter coloca- do um preço simbóli- co e ter vendido tudo. Elaine Santos, sobre: Após fechar lojas, mais de 30mil itens do Extra vão a leilão POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE A lgumas pessoas ¥icaramperplexas e outras indigna- das perante a possível união entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador paulista GeraldoAlckminna composiçãode chapa desti- nada à disputa ao comandodopoder executivo nacional em2022. Entretanto, vivenciamos uma época emque a ocorrência do improvável e a efetivaçãodo implausível foram transformadas empautas diárias e corriqueiras. Circunstância que emnada difere doque ocorreu emmomentos anteriores na história da humanidade. Por exemplo e dada as devidas proporções, é sabidoque a aliança estabelecida entre Franklin D. Roosevelt eWinstonChurchill comJosef Stalin para evitar queAdolf Hitler obtivesse o controle do “Lebensraum” russo, ucraniano e de todoo leste europeu foi imprescindível para salvar omundo da tiranianazista. “Dantes inimigosmortais, políti- cos rivais se unem”. Igualmente, as postulações de CiroGomes, Ser- gioMoro, JoãoDoria, entre outros, antes de suas divergências ideológicas e programáticas, desti- nam-se a evitar que o retrocesso antidemocrático na estrutura de Estado se aprofunde a partir do próximo ano. Nesse contexto, GeraldoAlckmin serve aos propósitos de Lulano sentidode sinalizar às elites econômicas brasileiras que os seus interesses podemser con- templados semque haja anecessidade de serrarem¥ileiras junto a alternativas exóticas, pouco con¥iáveis e desestabilizadoras do establishment, como também, a¥irmar à classemédia conserva- dora que seus anseios por educação, saúde e consumopodem adentrar no escopode prioridades na elaboração e execuçãode políticas públicas dopróximo governo. Em13 de outubrodo anopassado, o ex-prefeitode São Paulo FernandoHaddad, durante um jantar comempresários e banqueiros, a¥irmouque oPartidodos Trabalhadores não é de esquerda, ou seja, quemseriamelhor queGeraldopara avalizar e validar essa a¥irmação?Mas qual será o limite deAlckminna relativizaçãodo espírito revanchista, revisionista, assoberbado e refratário à autocrítica de alguns setores petistas? Como se comportarãodiante da di¥iculdade inerente e quase patológica do reconhecimentode avanços alheios e erros próprios dessa agremiação? Sãoquestões a seremequacionadas, lembrando que ovitoriosodesse pleito assumirá opaís carcomidopor um modelopresidencialista fadigado e que evidencia o esgotamen- tona capacidade de dar respostas adequadas às sucessivas crises políticas que vêmcontinuamente abalando anormalidade institucional. Em2005, o ex-presidente FernandoHenrique, doPSDB, a¥irmou: “Oque separa PT e PSDBnão énenhuma diferença ideológica ouprogramática,mas pura e simplesmente a disputa pelopoder”. Portanto, o presumível entrelace entre Lula eAlckminpoderá signi¥icar a simbiose da superaçãodas disputas atrozes para adentrar emumrenovadoprojeto so- cial-democrata. Pois, enquantoDoria encaminhou o tucanatona direçãodo campo liberal de direita, Alckmin cumprirá opapel de reforçar a identidade de centroda esquerda tupiniquim. De qualquermaneira, faz-se imperiosoque o triunfante obtenha êxito emresgatar parte dos cidadãos que se encontramamarrados ao fundo escuroda caverna bolsonarista, vítimas da cegueira intelectual oriunda de imagens projetadas pelas redes sociais doutrinárias, uma verdadeira parede de silhuetas, ilusões e sombras. Acura apenas será possível através da chegada de umanova era baseada em re»lexões quali¥icadas que apontemcomclareza a diferença entre o real e o falso, que determinemo ¥imdo espaço ¥iccional que transgride a lógica concreta e possibilitema retomada da razão como condição sine quanonà liberdade dos dominados pelas garras da “pós-verdade”, o local onde anarrativa unilateral se sobrepõe aos fatos universais. NILTON CESAR TRISTÃO Lula, Alckmin&Platão Nilton Cesar Tristão, Cientista Político - Opinião Pesquisa & GovNet N ós, carnívoros, poderíamos não nos inte- ressar pela leitura do livro “Dieta para um pequeno planeta”, escrito há meio século por Frances Lappé. Ela sustenta que os americanos – e nós também – comemos muita carne, principalmente a bovina. Isso signi¥ica enorme desperdício de recursos. A pecuária é uma ati- vidade que se utiliza de muitos insumos naturais. Aqui no Brasil, sua expansão está vinculada ao desmatamen- to. Sem falar que o gado rumina e expele gás metano também pela »latulência. Para um país que temmais cabeças de gado do que de gente, é algo para se pensar. A autora descobriu, nos Estados Unidos, à época em que escreveu o seu livro, que mais da metade da área cultivada se destinava à alimentação do gado. É algo que ocorre também no Brasil, embora o ufanismo quei- ra demonstrar que pecuária e preservação convivem paci¥icamente. De qualquer forma, se aquilo que se investe no cultivo de alimentação para o gado fosse destinado para alimentação humana, haveria comida su¥iciente para todos. Não é algo a se pensar num país em que há vinte milhões de brasileiros que passam fome – em sentido estrito – e em que mais da metade da população sofre de inseguran- ça alimentar? À época em que lançado o livro, em 1971, não se fala- va tanto em sustentabilidade. Era muito di¥ícil conven- cer o norte-americano a deixar seu hambúrguer para se tornar vegetariano. Tanto que na divulgação do livro, ela passou por um episódio que lembra o disputado ¥il- me “Não olhe para cima” da Net»lix. Nada se perguntou sobre seu livro, mas o que ela pensava que alienígenas – se existissem – comeriam. Era um desa¥io tentar reduzir o consumo de carne há cinquenta anos. Não havia ingredientes disponíveis. Ninguém usava cebola in natura. Nos Estados Unidos, a cozinha se servia de cebola em pó. Não se falava em azeite, mas apenas óleo. Depois de meio século, as ideias de Frances Lappé convencerammilhões de americanos. Hoje a juven- tude é mais antenada com a questão da sustentabili- dade. Existem até veganos, que são vegetarianos mais radicais quanto a evitarem o consumo de qualquer alimento de origem animal. O planeta Terra agradece o envolvimento de mais pessoas nesse grupo – ainda minoritário – dos que não se alimentam de cadáveres. Mas há um longo caminho a ser percorrido. Pleno de obstáculos e problemas. *José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras ARTIGO José Renato Nalini Dieta para um pequeno planeta

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