15 de janeiro de 2022

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Binho Rezende, sobre: Lula lidera popularidade digital; Bolsonaro cai com folgas e sobe com interna- ção Nenhum dos dois! Audi Luiz Dias, sobre: Lula lidera popularidade digital; Bolsonaro cai com folgas e sobe com interna- ção POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE Q uem nasceu no tempo do papel carbono, da caneta tinteiro, do mimeógrafo e das cópias em gelatina, parece e é – sob certa forma – jurássico para os millenials ou gerações X, Y, Z e que tais. A juventude hoje tem outro dicionário. Não é mais o Aurélio, é o Google. Omundo do trabalho não é diferente. Muitas ex- pressões surgiram e com elas vamos nos familiarizando aos poucos. Temos de nos acostumar com “ambiente tóxico”, assim designado aquele com desequilíbrio do clima organizacional e que causa excessivo estresse, a afetar a saúde dos colaboradores. “Avaliação 90 graus” é aquela direta, que o próprio chefe faz com seus auxilia- res, não necessariamente com o RH. Depende de métri- cas objetivas e de comunicação, aos interessados, sobre os bene³ícios da avaliação. Já a “avaliação 180 graus”, é aquela de mão-dupla: o chefe avalia os colaboradores e estes avaliam o chefe. Uma “Avaliação 360 graus” é o mais denso e completo modelo: cada pessoa é avaliada não só pelo chefe imediato, mas por quantos integram sua rotina. Pode ser permanente e estressante. “Benchmarking” é a análise estratégica fundada em compreender boas práticas vigentes em outras empre- sas. É a busca de referências que podem ser interessantes para ajudar a melhorar o negócio. “Brand persona” é a per- soni³icação da marca, um personagem ³ictício ou real, com características ³ísicas e emocionais identi³icáveis. Por sua vez, “Branding” é a discipli- na do Marketing responsável pela construção estratégica da marca de uma empresa, um produto ou até de uma pessoa e “Brie³ing” é o documento que contém as informações para a execução de um projeto. Reúne dados como histórico da empresa e seu momento atual, mercado e concor- rência, público-alvo, objetivo, métricas, período da ação, prazos e verba. Têm razão aqueles que, diante dos desa³ios do traba- lho contemporâneo, são acometidos de “burnout”, uma doença do trabalho catalogada pela OMS – Organização Mundial da Saúde. Síndrome associada à exaustão e estresse excessivos no ambiente laboral e que pode conduzir à depressão. Há muitas outras expressões que merecem ao menos um super³icial interesse. Para quem não quiser parecer totalmente alheio ao mundo do tra- balho de nossos dias. * José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras ARTIGO José Renato Nalini Que língua é essa? O poder das chamadas Big Techs tem gerado questionamentos, pelo modus operandi às vezes agressivo no controle da informação, na censura, no cercea- mento da liberdade de expressão, na cultura do cancelamento. Numa sociedade que vai se tornando cada vez mais digitalizada, com uma dependência cada vez maior de dispositivos tec- nológicos, da inteligência arti³icial, da robótica, é compreensível que haja questionamentos sobre os aspectos de desumanização de tais aparatos tecno- lógicos. Aquilo que poderia ajudar as pessoas em suas atividades do dia-a-dia e até na interação social, pode acabar se tornando opressor e inclusive colo- car em risco as pessoas. Essa discussão certamente será uma das mais pro³ícuas do século 21, e que me- rece ser debatida com ponderação, levando-se em conta o que há de promissor e bené³ico nos avanços das tecnologias (especialmente às de comunicação), com também as implicações negativas do mau uso destas tecnologias. No campo das ideias, há uma polarização ideo- lógica que favorece posicionamentos extremistas, e isso é preocupante. Mas também há exageros. Mui- tas vezes alguma celebridade ou liderança política expressa um pensamento acerca de uma determi- nada situação e já é raivosamente julgada (principal- mente nas redes sociais), sendo vítima da chamada cultura do cancelamento. Por ter se posicionado com certa independência intelectual sobre alguma questão controversa, que contrarie o politicamen- te correto, muitas vezes, a celebridade é colocada imediatamente no ostracismo. Ocorre também que muitos julgamentos acabam sendo precipitados e injustos, não levando em conta o contexto de tal a³irmação. por exemplo, é muito comum olharmos para o passado histórico com o olhar da mentalida- de e da cultura da nossa época, cometendo assim anacronismo. É preciso, nesse campo, sobriedade e cautela, se deter realmente na verdade e não em versões ideológicas. O papa Francisco tratou recentemente desse tema, conforme escreveu o jornalista italiano Antonio Polito: “Mas ainda mais signi³icativo foi o duro ataque que o Pontí³ice desferiu, diante dos membros do corpo diplomático no Vaticano, contra a chamada ‘cultura do cancelamento’, que é desenfreada nos Estados Unidos e na área anglo saxônica como um suposto instrumento de a³ir- mação dos direitos das minorias, tachada pelo Eco- nomist como arma da ‘esquerda iliberal’. O ponto crítico para Francisco é que essa ânsia de derrubar estátuas e monumentos, ostracizar clássicos da literatura e do teatro, censurar autores e diretores, ‘renega o passado’ em nome de um ‘bem supre- mo indistinto e politicamente correto’. Em suma, um falso ídolo poderia se dizer; com o risco de uma ‘colonização ideológica que não deixa espaço para a liberdade de expressão’”. Esse é, portanto, o cuidado que devemos ter, no momento, emmeio a tanta informação e até julgamentos precipitados. Precisamos respeitar as pessoas, a sua liberdade (também a liberdade de expressão), mas que não favoreça a extremismos ideológicos, mas que cada pessoa possa exercer a sua liberdade de expressão com responsabilidade. * Valmor Bolan, doutor em sociologia e professor da Unisa Cultura do cancelamento

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