27 de setembro de 2020

D iário dolitoral.com.br maissantos.com.br 29 REVISTA E PORTAL WWW.MAISSANTOS.COM.BR uma vacina. No caso da vacina por spray nasal, os professores explicam que os ensaios pré-clíni- cos - aqueles realizados com animais - devem ser repetidos em outubro. A perspectiva é que até o final de novembro os resultados sejam submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa, para que então sejam aprovados os testes clínicos em humanos e estes sejam iniciados em janeiro ou fevereiro. Com os resultados clínicos, cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deter- minar se a vacina tem qualidade e se laborató- rios tem condições técnicas de formular e fazer. “Isso acontece para qualquer vacina, seja as que estão chegando em estágio 3, seja a nossa que está sendo desenvolvida. A Anvisa é o órgão que protege o consumidor, não a indústria nem a universidade, então é muito importante ter essa segurança”, lembra Marco Antonio. Após os testes em humanos, a ideia é que a tecnologia seja apoiada por uma empresa com capacidade de produção em larga escala. Para isso, o grupo estuda os parâmetros críticos de produção. “Queremos que a empresa possa re- almente produzir e esse trabalho não simples- mente virar mais um artigo, como temos muitos artigos sobre vacina, que são importantes para ter embasamento científico, mas que não viram um produto que pode ajudar a população”, avalia o pesquisador. Apesar das perspectivas, eles salientam que dependem de uma série de fatores e principal- mente de como será a resposta imunológica dos testes em animais. “Tudo depende dos testes. Se os testes rapidamente nos derem uma resposta positiva, o cronograma será facilmente seguido”, conclui a professora Laura. (*) Jornalista da Unicamp Testes para a vacina spray são promissores e reduzem custos Foto: Reprodução

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