27 de setembro de 2020

maissantos.com.br 34 D iário dolitoral.com.br D iário dolitoral.com.br SILVIA BARRETO E M A I L : J O R N A L I S M O @ M A I S S A N T O S . C O M . B R R E V I S T A M A I S S A N T O S | W W W . M A I S S A N T O S . C O M . B R MAIS SANTOS Ame, respeite e compartilhe experiências também com os idosos Somos o que somos. Somos o que vivemos na época que nos é dada viver e o tempo vai criando lacunas entre as gerações. Os idosos de hoje vive- ram na pele coisas que há 30 ou 40 anos, nós (que éramos mais jovens) vivemos em parte, porque estávamos “ocupados” com outros assuntos como saber tudo sobre bandas de rock, por exemplo. Hoje (27) é o Dia Nacional do Idoso. Uma data que deve servir como referência à sociedade altamen- te informatizada que vivemos, onde os mais novos não têm tempo para se sentar ao lado de seus pais ou avós para conversar, dar boas risadas com his- tórias de um passado não tão distante, trocar olha- res, afinidades e carinhos. Aqui na Baixada Santista, a chamada Terceira Idade tem opções de atividades para realizar, como práticas físicas na praia e até mesmo a busca por conhecimento em cursos de iniciação à internet. Tudo para que ninguém aceite as adversidades do dia a dia, e aceite que, ficar em casa, recluso, é a melhor decisão. Não! Esse grupo, que é de risco de- vido aos limites impostos pelo novo coronavírus, tem alternativas para se movimentar e não ver o tempo passar tomando sol na janela de casa. Vamos saber enxergar neles o caminho que já percorreram e deixar com que sejam o que quise- rem e façam aquilo que dê a eles felicidade. Aliás, na semana passada falamos sobre esse estado do ser humano e ressaltamos aqui que a felicidade existe, sim, e está presente em nossas vidas de di- versas maneiras. Por um momento ou um sentimen- to há de eterno. Não importa! Claramente, a viuvez, a falta de um companheiro ou de uma companhei- ra, e a ausência de um parceiro amoroso tornam a solidão ainda mais profunda. Mas não podemos deixá-los se entregar. Ame, respeite, troque e viva com eles essa fase da vida que é bonita, sim; é gostosa, sim, e enten- dendo que ha limites para andar, falar, se exerci- tar... mas não há barreiras para o doar-se ao pró- ximo, àquele que te viu nascer e dar os primeiros passos. Vamos enxergá-los com um olhar de igual- dade e respeito. Eles têm histórias, experiências e vivências que não adquirimos, mas podem ser de extrema importância em algum momento de deci- são em sua vida! Pense nisso.

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