1º de agosto de 2020

B1 diariodolitoral.com.br Sábado, 1º DE agosto DE 2020 Roubos crescem emEmbu AA Os casos de roubos cresce- ramemEmbu das Artes e Ita- pecerica da Serra no primeiro semestre de ano, se compara- do com o mesmo período do ano passado. De acordo com os dados da Secretaria de Se- gurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a alta em Embu foi de 5% e em Itapece- rica de 44%. Já omunicípio de TaboãodaSerra registrouuma quedade 3%nos casos de rou- bos. Os dados podemser con- feridos no site ssp.sp.gov.br. De janeiro até junho des- te ano, o município de Embu das Artes registrou 764 casos de roubos, enquanto no ano passado foram 725. Já em Ita- pecerica, os casos de roubos saltaram de 406 para 586, se- gundo a SSP. EmTaboão foram1.093bo- letins de roubos nos seis pri- meiros meses de 2019 e 1.056 nomesmo período deste ano. Os casos de roubos de veí- culos também cresceram em Embu das Artes e Itapeceri- ca da Serra. Em Embu foram 87 casos de janeiro a junho de 2019 e 89 neste ano. A alta é de 2%. O município de Ita- pecerica registrou 117 ocor- rências de roubos de veículos no primeiro semestre deste ano e 121 no mesmo perío- do deste ano, aumento de 3%. (Matheus Herbert) AA Apandemia donovo coro- navírusmigrouoambientede compras e demuitos serviços do real para o virtual, o que acabou elevando a quantida- de de fraudes e golpes come- tidos na internet. Segundo a ClearSale, empresa especiali- zada em análise de fraudes, o estado de São Paulo responde por 31%das fraudes cometidas noambientevirtual emtodoo Brasil, sendo que no primeiro semestredesteano foramper- cebidas e evitadas a perda de R$ 238,3 milhões em fraudes no Estado, valor que mostra que houve uma alta de 78,6% nas tentativas de golpes, em relação ao ano passado. “Os fraudadores se apro- SP responde por 31%das fraudes virtuais no País INTERNET. No 1º semestre, R$238,3milhões emfraudes foram evitados noEstado, valor é 78,6%maior doque igual períodode2019 Fraudes e golpes cometidos na internet aumentam durante a pandemia do novo coronavírus GAUDILAB veitam do momento da pan- demia para realizar compras usando dados de outras pes- soas. Eles atraemos consumi- doresparasites falsos, roubam os dados e fazemcompras em nome destas pessoas”, expli- ca Roberto Achar, especialista em segurança da informação da ClearSale. PHISHING. De acordo com Achar, o phishing (estratégiaparaatrair o internauta, roubar dados e a partir daí cometer novos cri- mes) é o golpe mais comum no Estado. No Brasil, não é di- ferente. Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febra- ban), apontamaltade 70%nas tentativas de golpes durante a quarentena em todo o Brasil, com o phishing liderando as modalidades. Os aplicativos falsos rela- cionados ao auxílio emergen- cial eogolpedofalsomotoboy sãooutros tiposde crimesque aumentarammuitodurantea quarentena, com alta de 65% neste último. Nele, crimino- sos entramemcontato coma vítima se fazendo passar pelo banco para comunicar a rea- lização de transações suspei- tas como cartão de crédito da pessoa. Em seguida, eles en- viam um motoboy para bus- car o cartão para que sejam analisadas e canceladas possí- veis compras irregulares. Para darmais credibilidade, osban- didospedemqueoclientecor- te a tarjamagnética do cartão, mas deixe o chip intacto. “Os bancos nunca enviam funcionários para recolher os cartões de clientes. Ao descar- tar um cartão, é importante inutilizar o chip para impedir que novas compras sejam fei- tas”, alerta Walter de Faria, di- retor-adjuntodeoperaçõesda Febraban ESTELIONATO. Segundo a Secretaria de Se- gurança Pública do Estado de São Paulo, no Estado os crimes virtuais são registra- dos como estelionato e seus dados são de uso interno. A Gazeta tentou obtê-los por meio da Lei de Acesso à Infor- mação, mas não obteve res- posta até a publicação desta matéria. Ainda assim, não faltam his- tórias de estelionato durante a pandemia e foi exatamen- te o que aconteceu em junho coma técnicadeenfermagem Márcia Caetano, 54 anos, mo- radora da cidade de Salto. “Eu cai no golpe do WhatsApp. Clonaram o telefone de uma amiga e eu recebi a mensa- gem de que ela estava pre- cisando de um empréstimo para pagar uma conta. Como ela é muito minha amiga, eu fiz a transferência de R$ 1.200. Só soube que era um golpe no dia seguinte, quando a vi pessoalmente. Fiz boletimde ocorrênciae fui aobanco,mas me informaram que não po- deriam fazer nada”, lamenta. (Gladys Magalhães)

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