17 de maio de 2021

A2 diariodolitoral.com.br SEGUNDA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Grá co e Redação: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Irene Caldas sobre: USP descobre tesouro no fundo do mar Esse governo é tão ruim, que é capaz do Lula ganhar no 1º turno Marcel Romeiro sobre: Lula lidera corrida eleitoral de 2022 emarca 55% contra 32% de Bolsonaro no 2º turno Só falta os políticos entregarem para os EUA a descoberta Marcio Bispo sobre: USP descobre tesouro no fundo do mar Não vou votar em nenhum dos dois Moises Silva Silva sobre: Lula lidera corrida eleitoral de 2022 e marca 55% contra 32% de Bolsonaro no 2º turno POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. 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Ninguém ignora que há falta de estrutura, de recursos, de políticas públicas e existe desigualdade educacional. Além disso, gestores escolares e educadores identi i- cam outras questões, como a falta de parceria das famí- lias e a indisciplina dos estudantes. Por sua vez, famílias e governos criticam a escola dizendo que ela é uma insti- tuição obsoleta e atrasada no que se refere às metodolo- gias de ensino e a um currículo que forme cidadãos para um futuro cada vez mais tecnológico. Fato é que a escola é uma instituição. E, como qual- quer outra, é gerenciada e vivenciada por pessoas que trazem consigo conhecimentos, experiências e forma- ções. Certamente, é construída por aqueles que nela atuam, mas também por toda a comunidade em seu entorno – que nem sempre reconhece a própria respon- sabilidade nessa construção. Justamente por termos tanta expectativa com rela- ção ao futuro, demandamos muito da escola lavando as nossas mãos, identi icando-a como a única responsável pela educação e, aparentemente, nunca nos satisfazendo com seus resultados. Muito disso tem ummotivo claro: não damos a devi- da autoridade aos seus pro issionais. Professores e pro- fessoras estudaram para atuar na escola e sabem o que estão fazendo. Da mesma forma que experimentamos uma situação de vulnerabilidade quando deixamos um médico fazer uma cirurgia em nossos corpos, devemos con iar nos professores na hora de escolher os melhores caminhos para a educação de nossos jovens e crianças. Nas escolas públicas, muitas vezes é diferente: educa- dores são vistos como heróis e heroínas – o que signi- ica, basicamente, que se empenhammesmo sem as condições necessárias para o trabalho. São os que fazem valer cada vez mais a função social da escola, tanto com relação à educação formal quanto no que diz respeito ao cuidado, à assistência e à formação humana. Enquanto isso, nas escolas privadas, docentes são questionados diariamente sobre suas escolhas pedagógicas. E desqua- li icados também – a inal, “o cliente tem sempre razão”. De uma forma ou de outra, ao que parece, o proble- ma continua no outro. Apesar de reconhecermos que a escola funciona de forma precária e sucateada no Brasil, não nos solidarizamos com as condições de trabalho dos professores e das professoras, e muito menos os reconhecemos como autoridade quando o assunto é Educação. Pensar a escola é necessário, e as críticas e exigências são tão válidas quanto como seria com qualquer outra instituição. Mas precisamos parar de achar que sabemos mais do que os pro issionais que a fazem existir mesmo em condições indesejadas. Em vez disso, lutemos por ela, demos a essa instituição o seu devido valor. A inal, a boa escola é aquela que atua da melhor forma com o que tem, e é isso que seus pro issionais fazem diaria- mente. Portanto, merecem nosso voto de con iança. * LaraMarin, mestre em Estudos Culturais pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Em defesa das escolas O Brasil, uma das maiores economias do globo, não se envergonha de pedir dinheiro ao mundo civilizado, para acabar com a criminosa devasta- ção da Amazônia. Afora o ridículo da metáfora do cão embevecido diante da máquina com frangos assados, é pueril pensar que o Primeiro Mundo se emocionará com o apelo tupiniquim. Quem desprezou contribuição da Noruega para o Fundo da Amazônia não deve sentir carência de recursos. Bem por isso, os embaixadores dos países dos quais depende o envio de recursos deixaram bem claro ao novo Chanceler brasileiro que o dinheiro só virá se houver resultados, não promessas. Os países que assim se manifestaram estão na linha de frente da ajuda aos necessitados. Alemanha, Reino Unido, No- ruega, Estados Unidos e União Europeia. Retórica não satisfaz nações que têm experiência na militância ecológica e costu- mam honrar seus compromissos. Além do comprometimento com a redução do desmatamento, é preciso mostrar resulta- dos concretos no enfrentamento à desbragada e incentivada delinquência ambiental. Depois de igurar como pária ambiental e de fazer a pior igura no momento em que todo o planeta está efetivamen- te preocupado com a mudança climática, o Brasil teve de se ajustar – ao menos de forma igurada – às exigências postas pela comunidade das Nações. Quando foi que Estados Unidos e China se colocaram na trincheira de uma cruzada para a redução do efeito estufa? A eleição de Joe Biden foi um impacto no negacionismo e os Estados Unidos voltaram à boa senda de cumprir suas obrigações internacionais. A presepada de sair do Acordo de Paris foi deletada. A convocação de conferência para exigir real comprometimento com os acordos assumidos foi outro passo. Aqui, muito tardiamente, substituiu-se a igura que todos os diplomatas consideram o pior ocupante de uma Casa com a tradição do Itamarati, por alguém aparentemente não nega- cionista. Sabe-se que o Brasil possui imensas áreas que foram dizi- madas. A estória é a derrubada de árvores que demoraram às vezes séculos para se tornarem frondosas, com o uso indiscri- minado da motosserra ou de correntes ligadas a dois tratores. Depois, a queimada para “limpar o terreno”. Em seguida, ou plantio da cana-de-açúcar – sabendo-se que aquele solo não é apropriado – e, com a terra exausta, a exploração da pecuária. O solo arrasado é abandonado, pois ainda há verde para ser eliminado. Os países dispostos a ajudar poderiam se encarregar de is- calizar esse replantio de árvores nativas, pois só assim é que se pode aguardar que, um dia, as mudanças climáticas deixem de gerar nefastas ocorrências para todos. No crescente desempre- go agravado pela pandemia, há muito setor que demandaria mão-de-obra, como a coleta de sementes, o cultivo de mudas, a formação de viveiros, as empreitadas para a semeadura, o acompanhamento da germinação e do ciclo de crescimento dessa recomposição daquilo que o Brasil já foi um dia. Em síntese, o Brasil pediu dinheiro para cumprir a lei. Pare- ce incrível, mas é verdade. Idealistas elaboraram ordenamento de excelência, adequado à tutela ecológica e às necessidades do planeta, mas talvez não tenham pensado que as leis deixa- riam de ser cumpridas. Em seus devaneios não imaginaram que ocorreria, em certo momento, o inadmissível fenômeno de um governo se recusar à observância da lei que o povo, úni- co titular da soberania, elaborou por seus representantes. Mas a solução existe. É simples assim: quer dinheiro, então cumpra a lei! * José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras Quer dinheiro? Cumpra a lei

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