2 de agosto de 2021

A2 diariodolitoral.com.br SEGUNDA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Grá co e Redação: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . Matérias assinadas e opiniões emitidas em artigos são de responsabilidade de seus autores. 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Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente A explicação do “pro- gramador” foi muito boa kkk Gabriel Paulo Gomes sobre: Bolsonaro chama imprensa para apresentar fraudes eleitorais Quando eu era mais jovem, gostava. Mas com o tempo vi que são coisas inúteis. Julio Vinicius Gois sobre: Governo de SP proíbe quei- ma e comercialização de fogos de arti ício Agora é iscalizar. O barulho só estraga tudo mesmo. Marcelo Monteiro Gazola, sobre: Governo de SP proí- be queima e comercializa- ção de fogos de arti ício Até que en im uma boa notícia! Sergio de Freitas sobre: Go- verno de SP proíbe queima e comercialização de fogos de arti ício Meu cachorro sofre muito com o barulho dos fogos, espero que haja iscalização. Helder Aranha, sobre: Go- verno de SP proíbe queima e comercialização de fogos de arti ício Mais desempregos! Jose Roberto Nascimento, sobre: Governo de SP proí- be queima e comercializa- ção de fogos de arti ício POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE E stamos numa pandemia. Todos sabemos e sofremos com isso todos os dias. Assim como sempre soubemos que nunca foi uma gripe- zinha e que histórico de atleta não garante a imunidade para ninguém. Omais triste foi ver muitos embarcarem, guiados pelo ódio, na ideia inacre- ditavelmente desumana de uma espécie de genocídio controlado, com vítimas certas e descartáveis: primei- ramente os nossos velhos, vistos como obsoletos para a produção e os lucros do mercado, depois, invariavelmen- te, todos os mais pobres. Mas, como eu disse no título do artigo, a vacina alte- rou o meu DNA. Havia chegado a minha vez. Fui todo garboso como quem cumpre com louvor uma tarefa escolar di icílima. Enquanto caminhava para receber a tão sonhada pri- meira dose, me nutri de pensamentos dos mais coleti- vistas possíveis. Justi icava para mimmesmo que essa vacina, mais do que outras até agora, vinha carregada de esperança e solidariedade. Esperança de sobrevivermos e gozarmos de alguma paz num velho mundo novo e descontrolado que está nascendo. Solidariedade de saber que com essa dose começava a proteger efetivamente quem amo, quem gosto e con io. Mas confesso que foi na consequência desse raciocínio que o caldo entornou. A alegria baixou uns tons. A inal, o campo de ação dessa solida- riedade, além das pessoas que gosto e amo, atinge também a vida daqueles que, inclusive, considero responsáveis pelo morticínio ocorrido em nosso país. Não digo que titubeei em tomar a vacina, mas confesso que ainda na ila subiu-me um gosto amargo na boca. Levantei a manga da camisa e ofereci o braço. E eis que tomada a dose, senti uma mudança ocorrer emmeu DNA. No princípio, uma mistura de alegria desmesurada com uma espécie de felicidade clandestina. Lembrei-me na hora, não de Clarice Lispector como podem pensar alguns, mas do ilósofo esloveno que tanto admiro, Slavoj Zizek (1949), que num dos seus últimos livros falando justamente sobre a pandemia, nos diz esperançoso que “a atual crise demonstra claramente como solidariedade e cooperação globais interessam à sobrevivência de cada um de nós, como essa é a única coisa egoísta racional a se fazer.” Tudo isso pensei emmeio aquele turbilhão de ideias que tanto me afetou, mas percebi um sinal trocado e bem pragmático, isto é, ajudarei sim a vida daqueles que tanto mal fazem à coletividade, mas somente porque estou ajudando a mim primeiro. Uma vingança egoísta de vida contra os desejos de uma morte coletiva. Por im, me consolei, pois aos que amo vai à minha tão sonhada dose para que nos protejamos cada vez mais, aos que não nutro os melhores afetos, não iz por vocês. Se emminhas células nativas eu acreditava ainda não encontrar essa solidariedade egoísta, após a vacina observei essa transformação signi icativa emmeu DNA. Salvo quem não me salvaria, pois, como diz o poeta, ape- sar de você amanhã há de ser outro dia. Não te quero morto, te quero vencido! * DiegoMonsalvo, professor de loso a e escritor ARTIGO DiegoMonsalvo, colaborador A vacina alterou omeu DNA Será crime de violência psicológica contra a mulher causar dano emocional à vítima que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões N a última quarta-feira (28), foi sancionada a Lei 14.188, que inclui no Código Penal a tipi icação do crime de violência psicoló- gica contra a mulher. A legislação é um enorme avanço no combate aos casos de violência doméstica, porque amplia o leque de situa- ções que vitimizam as mulheres e, a partir de agora, são consideradas crimes previstos no Código Penal. O artigo 147 do Código Penal trata do crime de ameaça. No início do ano, foi incluído no Código Penal o Artigo 147-A, que tipi ica o crime de “stalking”, a perseguição do criminoso contra a vítima. Agora, passa a existir o Artigo 147-B, que tipi ica o crime de violência psicológica contra a mulher. Será crime de violência psicológica contra a mu- lher causar dano emocional à vítima que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões. O delito pode ocorrer mediante “ameaça, cons- trangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à sua saúde psicológica e autodeterminação.” O autor do delito está sujeito à pena de reclusão de seis meses a dois anos e multa. Com a previsão do stalking e da violência psico- lógica no Código Penal, a Polícia Judiciária ganha elementos mais abrangentes e claros para enquadrar os autores e oferece ao Poder Judiciário subsídios para a condenação dos criminosos. A violência emocional contra a mulher poderá ser provada por todos os meios, mas, principalmente, pelo depoimento de familiares, amigos e pro issionais da área da saúde (psicólo- gos, psiquiatras), que são testemunhas desse tipo de situação. A atribuição de inves- tigar o crime de violência psicológica contra a mulher é da Polícia Civil, que, no exercício das suas funções constitucionais, deverá reu- nir elementos de convicção su icientes para condenar o autor deste grave crime. A lei poderá representar uma nova realidade para os casos de violência domés- tica no País, que há anos sofre com uma legislação frouxa contra os agresso- res, que só passam a ser punidos quanto agridem gravemente ou até cometem feminicídio contra suas vítimas. O desenvolvimento de leis que protejam as mu- lheres é o resultado de uma luta de décadas, em que muitas vítimas sofreram caladas, mas, cada vez mais, se veem fortalecidas para romper o ciclo de violência e denunciar, de uma vez por todas, seus agressores. * Raquel Kobashi Gallinati, Presidente do Sindicato dos Delega- dos de Po- lícia de São Paulo Lei da violência psicológica contra mulher amplia proteção às vítimas

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