30 de novembro de 2021

Esta página faz parte da edição impressa produzida pelo Diário do Litoral com circulação em bancas de jornais e assinantes. AUTENTICIDADE DA PÁGINA. A autenticidade deste documento pode ser conferida através do QR Code ao lado ou pelo site http://dldigital.com.br A2 diariodolitoral.com.br TERÇA-FEIRA, 30 DE NOVEMBRO DE 2021 (13) 3301-9777 editor@diariodolitoral.com.br publicidade@diariodolitoral.com.br twitter.com/diariodolitoral facebook.com/diariodolitoral instagram.com/diariodolitoral youtube.com/diariodolitoral 13. 99149-7354 JORNAL DIÁRIO DO LITORAL LTDA . Fundado em / / . Jornalista Responsável: Alexandre Bueno (MTB /SP . Agências de Notícias: Agência Brasil (AB), Agência Estado (EC), Folhapress (FP), Associated Press (AP), GB Edições (GB), Agência Senado (AS), Agência Câmara (AC) . Comercial, Parque Gráco e Redação: Rua General Câmara, - Centro - Santos CEP: . - Fone: . . São Paulo: Rua Tuim, A - Moema, São Paulo - SP - CEP - Fone: . . 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Diário do Litoral - anos Jornal Associado: Edição digital certificada: GRUPO GAZETADES.PAULO ARNAUD PIERRE COURTADON Editor Responsável DAYANE FREIRE Diretora Administrativa SERGIO SOUZA Fundador ALEXANDRE BUENO Diretor Presidente Sequelas. A Comissão Especial de Vereadores (CEV) de Cubatão que trata do atendimento de pessoas com sequelas em virtude da Covid-19 se reuniu com repre- sentantes da secretaria municipal de Saúde para discu- tir as demandas decorrentes da pandemia, como danos respiratórios, neurológicos, cardíacos, dermatológicos e psiquiátricos, além de outros distúrbios. O encontro foi conduzido pelo vereador Guilherme do Salão (PROS), presidente da CEV. Aumento. Aparecida de Fátima Silva, da secretaria de Saúde, comentou que no setor de Urgência e Emergên- cia do município veri¯icou-se um aumento de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Também cresceu o número de atendimentos relacionados a cansaço e fadi- ga, em razão do estresse pós-traumático devido à pande- mia. Ela defendeu a criação de um núcleo pós-Covid em Cubatão, que seria destinado a cuidar de todo o processo de estudo e mapeamento de casos de pessoas recupera- das da doença, mas que apresentam diferentes sequelas. Dados. A psicóloga clínica e diretora de Atenção à Saúde de Cubatão, Simone Tenório, disse que é indispensável levantar dados sobre a realidade atual dos recuperados da Covid-19 que apresentam sequelas, já que, só após um estudo detalhado, será possível pensar nas estraté- gias de tratamento. Em falta. Os servidores da secretaria de Saúde chama- ram a atenção para o fato de que muitos serviços básicos e pro¯issionais especializados estão em falta hoje no município, o que di¯iculta a deslocamento de pro¯issio- nais para um ambulatório exclusivo para atendimento pós-Covid. Continuidade. Outro ponto crucial é considerar que muitas pessoas já não conseguiam dar prosseguimen- to ao tratamento de outras doenças antes da pandemia, o que se agravou nos últimos meses. Nesse sentido, os pro¯issionais ponderam para qual deve ser foco dos in- vestimentos em saúde na cidade no contexto atual, pen- sando na estrutura da rede municipal. Ambulatório. O presidente da CEV defendeu a instala- ção do ambulatório especializado para realizar o mapea- mento e observação de pacientes que tiveram sequelas do Covid-19, assim como oferecer o tratamento adequa- do. Ele ressaltou que esse novo espaço ajudará a não so- brecarregar o setor de Urgência e Emergência da cidade. Guilherme do Salão disse que é preciso ampliar a discus- são sobre o tema e envolver outros setores da adminis- tração municipal. FELIPE BARROS/EXLIBIS/PMI CONTRA PONTO Por Carlos Ratton e colaboradores Pq não fecha logo os aeroportos? Marcelo Sarmento, sobre: Anvisa detecta covid-19 em brasileiro que veio da África do Sul Meu Deus!! Claudia Duarte, sobre: Anvisa detecta covid-19 em brasileiro que veio da África do Sul Quarentena nele! Artemio Rasquinha, sobre: Anvisa detecta covid-19 em brasileiro que veio da África do Sul Como é bom ser pal- meirense cara! Tony Verdao sobre: Palmei- ras vence Flamengo, é tri da Libertadores e vai em busca do Mundial Mas não acabou a Pande- mia? Nelson Cruz de Campos, sobre: Estado de SP registra 116 mortes por Covid em 24h Chuva pra abastecer os reservatórios. Aparecida Santanna sobre: Rajadão na Baixada Santis- ta! Semana terá tempesta- des e queda de temperatu- ra na Região POST IMPRESSO Para acessar a matéria no seu celular, basta que o seu Smartphone tenha uma câmera fotográfica e um leitor de QR Code instalado. Acesse a Play Store ou a Apple Store e baixe a ferramenta de forma gratuita. Depois, acesse o aplicativo e posicione o leitor sobre o código acima. Leia no site utilizando oQR Code Este espaço é destinado a você, leitor-internauta, para reclamar, comentar, sugerir, interagir... sobre seu bairro, sua cidade, nossas matérias, enfim, ele foi desenvol- vido com o objetivo de ser a voz da população. Só há um pedido: que atentem às palavras. As expres- sões ofensivas - que não sugerem melhorias à população - não poderão ser publicadas devido à nossa função pública. Comente em nossa página no Facebook. CHARGE S omos uma espécie compulsiva pela padronização de comportamento, criação de regras, de¯inição de critérios e estabelecimento de normas. Contudo, o espírito tribal, antes de ceder ao universalismo, frequentemente adota o delineamento de negação do outro e intolerância ao diferente. Pois toda a assimila- ção cultural, enquanto mecanismo virtuoso na edi¯icação da concórdia civilizatória, sempre descreve uma trajetória dolorosa, marcada por con²litos e perdas vultosas. Todavia, a nossa saída das cavernas nos primórdios da história hu- mana em direção à sociedade complexa, somente foi viável graças à prática ininterrupta de trocas inces- santes de conhecimento cientí¯ico, tecnológico e cultural. Na verdade, consistimos em um verdadeiro sistema de algoritmos biológicos com conexões ilimitadas, mas portadores de sentimentos e concepções que nos diferenciam das máquinas. Nesse contexto, o ato de compartilhar nos re- mete a práticas perenes de comunhão, de união dos espíritos objetivos e subjetivos, como tam- bém, fortalece o sentido de conformidade, con- vergência, harmonia e identi¯icação. Ou seja, enviar postagens temáticas através das mídias sociais não signi¯ica nada além de uma visão reducionista da partilha de experiências, juízos e desejos. Por meio da popularização da internet e o posterior surgimento de plataformas, tais como o Facebook, Insta- gram, Twitter, WhatsApp, Youtube, entre tantas outras, o conceito de compartilhamento interpessoal foi transmutado em ações de doutrinação em massa, na maioria das vezes se utilizando de cidadãos comuns que, alienados do teor segregacionista ou mesmo da inveracidade que o conteúdo das mensagens transmitem, acabam alçados à condição de vetores e partícipes de métodos na disseminação de infor- mações, cuja extensão das consequências nefastas nem ao menos conseguem compreender. Nessa miscelânea distópica surgem os discursos mora- lizantes; a veneração fundamentalista à ¯igura de Deus; o enaltecimento da pátria mediante o vilipêndio aos símbolos nacionais; a defesa incondicional da família tradicional, na qualidade de ser a única forma aceitável de relacionamento amoroso e conjugal, assumindo dessa maneira, a função de subterfúgios e escaramuças para as manifestações racistas, misóginas, intolerantes, desumanas e autoritárias. “O ódio e o medo são as mais sombrias emoções humanas. Quando a mentira as alimenta e elas passam a ditar opiniões e comportamentos, a democracia se torna vulnerável... A polarização da sociedade entre posições extremas criou um ambiente malsão em que se torna di¯ícil alguém formar sua opinião ou mudá-la com base em fatos e argumentos. Em uma sociedade polarizada, uns e outros só tomam como verdade o que con¯irma sua certeza e desquali¯icam como mentira tudo que pode vir a questioná-la” (Rosiska Darcy de Oliveira). A vida motivada por vingança, alimentada por rancores que corroem até o limite das en- tranhas, são sintomas de um corpo social doente e incapa- citado de dialogar com os semelhantes a partir da nobreza do espectro libertário. Você já parou para re²letir até que ponto vem contribuindo na generalização dessa narrativa? Em algum momento pensou quando a insensatez ruidosa e insana se tornará derradeira e irreversível? Avaliou porque o comportamento grotesco precisa assumir a estética verbal das manifestações políticas? A¯inal, você é aquilo que você compartilha, defende, enaltece e brada. “Não há outro infer- no para o homem além da estupidez ou da maldade dos seus semelhantes”. (Marques de Sade). NILTON CESAR TRISTÃO Você é o que você compartilha Nilton Cesar Tristão, Cientista Político - Opinião Pesquisa & GovNet